Quem sou eu
BEM-VINDOOOOOOOOO
OLÁ, BEM VINDOS TODOS QUE SE INTERESSAM PELOS TEMAS AQUI TRATADOS....
NOSSA META É DISCUTIR ATIVIDADES INFANTIS, TEXTOS DE EDUCAÇÃO E O QUE FOR SUGERIDO...
AH SONHO INFANTIL É UMA INSTITUIÇÃO PARTICULAR COM ATIVIDADES DESDE FEV/ 2008.
NOSSA META É DISCUTIR ATIVIDADES INFANTIS, TEXTOS DE EDUCAÇÃO E O QUE FOR SUGERIDO...
AH SONHO INFANTIL É UMA INSTITUIÇÃO PARTICULAR COM ATIVIDADES DESDE FEV/ 2008.
sábado, 25 de julho de 2009
Conto Infantil O Príncipe Sapo
O Príncipe Sapo(Irmãos Grimm)
Há muito tempo, quando os desejos funcionavam, vivia um rei que tinha filhas muito belas. A mais jovem era tão linda que o sol, que já viu muito, ficava atônito sempre que iluminava seu rosto. Perto do castelo do rei havia um bosque grande e escuro no qual havia um lagoa sob uma velha árvore. Quando o dia era quente, a princesinha ia ao bosque e se sentava junto à fonte. Quando se aborrecia, pegava sua bola de ouro, a jogava alto e recolhia. Essa bola era seu brinquedo favorito. Porém aconteceu que uma das vezes que a princesa jogou a bola, esta não caiu em sua mão, mas sim no solo, rodando e caindo direto na água. A princesa viu como ia desaparecendo na lagoa, que era profunda, tanto que não se via o fundo. Então começou a chorar, mais e mais forte, e não se consolava e tanto se lamenta, que alguém lhe diz: - Que te aflige princesa? Choras tanto que até as pedras sentiriam pena. Olhou o lugar de onde vinha a voz e viu um sapo colocando sua enorme e feia cabeça fora da água. - Ah, és tu, sapo - disse - Estou chorando por minha bola de ouro que caiu na lagoa. - Calma, não chores -, disse o sapo; Posso ajudar-te, porém, que me darás se te devolver a bola? - O que quiseres, querido sapo - disse ela, - Minhas roupas, minhas pérolas, minhas jóias, a coroa de ouro que levo. O sapo disse: - Não me interessam tuas roupas, tuas pérolas nem tuas jóias, nem a coroa. Porém me prometes deixar-me ser teu companheiro e brincar contigo, sentar a teu lado na mesa, comer em teu pratinho de ouro, beber de teu copinho e dormir em tua cama; se me prometes isto eu descerei e trarei tua bola de ouro".- Oh, sim- disse ela - Te prometo tudo o que quiseres, porém devolve minha bola; mas pensou- Fala como um tolo. Tudo o que faz é sentar-se na água com outros sapos e coachar. Não pode ser companheiro de um ser humano. O sapo, uma vez recebida a promessa, meteu a cabeça na água e mergulhou. Pouco depois voltou nadando com a boa na boa, e a lançou na grama. A princesinha estava encantada de ver seu precioso brinquedo outra vez, colheu-a e saiu correndo com ela. - Espera, espera - disse o sapo; Leva-me. Não posso correr tanto como tu - Mas de nada serviu coachar atrás dela tão forte quanto pôde. Ela não o escutou e correu para casa, esquecendo o pobre sapo, que se viu obrigado a voltar à lagoa outra vez. No dia seguinte, quando ela sentou à mesa com o rei e toda a corte, estava comendo em seu pratinho de ouro e algo veio arrastando-se, splash, splish splash pela escada de mármore. Quando chegou ao alto, chamou à porta e gritou: - Princesa, jovem princesa, abre a porta. Ela correu para ver quem estava lá fora. Quando abriu a porta, o sapo sentou-se diante dela e a princesa bateu a porta. Com pressa, tornou a sentar, mas estava muito assustada. O rei se deu conta de que seu coração batia violentamente e disse: - Minha filha, por que estás assustada? Há um gigante aí fora que te quer levar? - Ah não, respondeu ela - não é um gigante, senão um sapo. - O que quer o sapo de ti?
- Ah querido pai, estava jogando no bosque, junto à lagoa, quando minha bola de ouro caiu na água. Como gritei muito, o sapo a devolveu, e porque insistiu muito, prometi-lhe que seria meu companheiro, porém nunca pensei que seria capaz de sair da água. Entretanto o sapo chamou à porta outra vez e gritou: - Princesa, jovem princesa, abre a porta. Não lembras que me disseste na lagoa?Então o rei disse: - Aquilo que prometeste, deves cumprir. Deixa-o entrar. Ela abriu a porta, o sapo saltou e a seguiu até sua cadeira. Sentou-se e gritou: - Sobe-me contigo. Ela o ignorou até que o rei lhe ordenou. Uma vez que o sapo estava na cadeira, quis sentar na mesa. Quando subiu, disse: - Aproxima teu pratinho de ouro porque devemos comer juntos. Ela o vez, porém se via que não de boa vontade. O sapo aproveitou para comer, porém ela enjoava a cada bocado. Em seguida disse o sapo: - Comi e estou satisfeito, mas estou cansado. Leva-me ao quarto, prepara tua caminha de seda e nós dois vamos dormir. A princesa começou a chorar porque não gostava da idéia de que o sapo ia dormir na sua preciosa e limpa caminha. Porém o rei se aborreceu e disse: - Não devias desprezar àquele que te ajudou quando tinhas problemas. Assim, ela pegou o sapo com dois dedos, e a levou para cima e a deixou num canto. Porém, quando estava na cama o sapo se arrastou até ela e disse: - Estou cansado, eu também quero dormir, sobe-me senão conto a teu pai. A princesa ficou então muito aborrecida. Pegou o sapo e o jogou contra a parede. - Cale-se, bicho odioso; disse ela. Porém, quando caiu ao chão não era um sapo, e sim um príncipe com preciosos olhos. Por desejo de seu pai ele era seu companheiro e marido. Ele contou como havia sido encantado por uma bruxa malvada e que ninguém poderia livrá-lo do feitiço exceto ela. Também disse que no dia seguinte iriam todos juntos ao seu reino. Se foram dormir e na manhã seguinte, quando o sol os despertou, chegou uma carruagem puxada por 8 cavalos brancos com plumas de avestruz na cabeça. Estavam enfeitados com correntes de ouro. Atrás estava o jovem escudeiro do rei, Enrique. Enrique havia sido tão desgraçado quando seu senhor foi convertido em sapo que colocou três faixas de ferro rodeando seu coração, para se acaso estalasse de pesar e tristeza. A carruagem ia levar ao jovem rei a seu reino. Enrique os ajudou a entrar e subiu atrás de novo, cheio de alegria pela libertação, e quando já chegavam a fazer uma parte do caminho, o filho do rei escutou um ruído atrás de si como se algo tivesse quebrado. Assim, deu a volta e gritou: - Enrique, o carro está se rompendo. - Não amo, não é o carro. É uma faixa de meu coração, a coloquei por causa da minha grande dor quando eras sapo e prisioneiro do feitiço. Duas vezes mais, enquanto estavam no caminho, algo fez ruído e cada vez o filho do rei pensou que o carro estava rompendo, porém eram apenas as faixas que estavam se desprendendo do coração de Enrique porque seu senhor estava livre e era feliz.
Há muito tempo, quando os desejos funcionavam, vivia um rei que tinha filhas muito belas. A mais jovem era tão linda que o sol, que já viu muito, ficava atônito sempre que iluminava seu rosto. Perto do castelo do rei havia um bosque grande e escuro no qual havia um lagoa sob uma velha árvore. Quando o dia era quente, a princesinha ia ao bosque e se sentava junto à fonte. Quando se aborrecia, pegava sua bola de ouro, a jogava alto e recolhia. Essa bola era seu brinquedo favorito. Porém aconteceu que uma das vezes que a princesa jogou a bola, esta não caiu em sua mão, mas sim no solo, rodando e caindo direto na água. A princesa viu como ia desaparecendo na lagoa, que era profunda, tanto que não se via o fundo. Então começou a chorar, mais e mais forte, e não se consolava e tanto se lamenta, que alguém lhe diz: - Que te aflige princesa? Choras tanto que até as pedras sentiriam pena. Olhou o lugar de onde vinha a voz e viu um sapo colocando sua enorme e feia cabeça fora da água. - Ah, és tu, sapo - disse - Estou chorando por minha bola de ouro que caiu na lagoa. - Calma, não chores -, disse o sapo; Posso ajudar-te, porém, que me darás se te devolver a bola? - O que quiseres, querido sapo - disse ela, - Minhas roupas, minhas pérolas, minhas jóias, a coroa de ouro que levo. O sapo disse: - Não me interessam tuas roupas, tuas pérolas nem tuas jóias, nem a coroa. Porém me prometes deixar-me ser teu companheiro e brincar contigo, sentar a teu lado na mesa, comer em teu pratinho de ouro, beber de teu copinho e dormir em tua cama; se me prometes isto eu descerei e trarei tua bola de ouro".- Oh, sim- disse ela - Te prometo tudo o que quiseres, porém devolve minha bola; mas pensou- Fala como um tolo. Tudo o que faz é sentar-se na água com outros sapos e coachar. Não pode ser companheiro de um ser humano. O sapo, uma vez recebida a promessa, meteu a cabeça na água e mergulhou. Pouco depois voltou nadando com a boa na boa, e a lançou na grama. A princesinha estava encantada de ver seu precioso brinquedo outra vez, colheu-a e saiu correndo com ela. - Espera, espera - disse o sapo; Leva-me. Não posso correr tanto como tu - Mas de nada serviu coachar atrás dela tão forte quanto pôde. Ela não o escutou e correu para casa, esquecendo o pobre sapo, que se viu obrigado a voltar à lagoa outra vez. No dia seguinte, quando ela sentou à mesa com o rei e toda a corte, estava comendo em seu pratinho de ouro e algo veio arrastando-se, splash, splish splash pela escada de mármore. Quando chegou ao alto, chamou à porta e gritou: - Princesa, jovem princesa, abre a porta. Ela correu para ver quem estava lá fora. Quando abriu a porta, o sapo sentou-se diante dela e a princesa bateu a porta. Com pressa, tornou a sentar, mas estava muito assustada. O rei se deu conta de que seu coração batia violentamente e disse: - Minha filha, por que estás assustada? Há um gigante aí fora que te quer levar? - Ah não, respondeu ela - não é um gigante, senão um sapo. - O que quer o sapo de ti?
- Ah querido pai, estava jogando no bosque, junto à lagoa, quando minha bola de ouro caiu na água. Como gritei muito, o sapo a devolveu, e porque insistiu muito, prometi-lhe que seria meu companheiro, porém nunca pensei que seria capaz de sair da água. Entretanto o sapo chamou à porta outra vez e gritou: - Princesa, jovem princesa, abre a porta. Não lembras que me disseste na lagoa?Então o rei disse: - Aquilo que prometeste, deves cumprir. Deixa-o entrar. Ela abriu a porta, o sapo saltou e a seguiu até sua cadeira. Sentou-se e gritou: - Sobe-me contigo. Ela o ignorou até que o rei lhe ordenou. Uma vez que o sapo estava na cadeira, quis sentar na mesa. Quando subiu, disse: - Aproxima teu pratinho de ouro porque devemos comer juntos. Ela o vez, porém se via que não de boa vontade. O sapo aproveitou para comer, porém ela enjoava a cada bocado. Em seguida disse o sapo: - Comi e estou satisfeito, mas estou cansado. Leva-me ao quarto, prepara tua caminha de seda e nós dois vamos dormir. A princesa começou a chorar porque não gostava da idéia de que o sapo ia dormir na sua preciosa e limpa caminha. Porém o rei se aborreceu e disse: - Não devias desprezar àquele que te ajudou quando tinhas problemas. Assim, ela pegou o sapo com dois dedos, e a levou para cima e a deixou num canto. Porém, quando estava na cama o sapo se arrastou até ela e disse: - Estou cansado, eu também quero dormir, sobe-me senão conto a teu pai. A princesa ficou então muito aborrecida. Pegou o sapo e o jogou contra a parede. - Cale-se, bicho odioso; disse ela. Porém, quando caiu ao chão não era um sapo, e sim um príncipe com preciosos olhos. Por desejo de seu pai ele era seu companheiro e marido. Ele contou como havia sido encantado por uma bruxa malvada e que ninguém poderia livrá-lo do feitiço exceto ela. Também disse que no dia seguinte iriam todos juntos ao seu reino. Se foram dormir e na manhã seguinte, quando o sol os despertou, chegou uma carruagem puxada por 8 cavalos brancos com plumas de avestruz na cabeça. Estavam enfeitados com correntes de ouro. Atrás estava o jovem escudeiro do rei, Enrique. Enrique havia sido tão desgraçado quando seu senhor foi convertido em sapo que colocou três faixas de ferro rodeando seu coração, para se acaso estalasse de pesar e tristeza. A carruagem ia levar ao jovem rei a seu reino. Enrique os ajudou a entrar e subiu atrás de novo, cheio de alegria pela libertação, e quando já chegavam a fazer uma parte do caminho, o filho do rei escutou um ruído atrás de si como se algo tivesse quebrado. Assim, deu a volta e gritou: - Enrique, o carro está se rompendo. - Não amo, não é o carro. É uma faixa de meu coração, a coloquei por causa da minha grande dor quando eras sapo e prisioneiro do feitiço. Duas vezes mais, enquanto estavam no caminho, algo fez ruído e cada vez o filho do rei pensou que o carro estava rompendo, porém eram apenas as faixas que estavam se desprendendo do coração de Enrique porque seu senhor estava livre e era feliz.
A pequena vendedora de fósforos
A Pequena Vendedora de Fósforos(Hans Christian Andersen)
A história a seguir pode ser trabalhada em sala a depender da idade da criança. O prof ou a professora como mediador deve saber lebar o diálogo para o lado da realidade ao mesmo tempo em que não assusta a criança.
google_protectAndRun("render_ads.js::google_render_ad", google_handleError, google_render_ad);
Fazia um frio terrível; caía a neve e estava quase escuro; a noite descia: a última noite do ano. Em meio ao frio e à escuridão uma pobre menininha, de pés no chão e cabeça descoberta, caminhava pelas ruas. Quando saiu de casa trazia chinelos; mas de nada adiantavam, eram chinelos tão grandes para seus pequenos pézinhos, eram os antigos chinelos de sua mãe.A menininha os perdera quando escorregara na estrada, onde duas carruagens passaram terrivelmente depressa, sacolejando. Um dos chinelos não mais foi encontrado, e um menino se apoderara do outro e fugira correndo. Depois disso a menininha caminhou de pés nus - já vermelhos e roxos de frio. Dentro de um velho avental carregava alguns fósforos, e um feixinho deles na mão. Ninguém lhe comprara nenhum naquele dia, e ela não ganhara sequer um níquel. Tremendo de frio e fome, lá ia quase de rastos a pobre menina, verdadeira imagem da miséria! Os flocos de neve lhe cobriam os longos cabelos, que lhe caíam sobre o pescoço em lindos cachos; mas agora ela não pensava nisso. Luzes brilhavam em todas as janelas, e enchia o ar um delicioso cheiro de ganso assado, pois era véspera de Ano-Novo. Sim: nisso ela pensava! Numa esquina formada por duas casas, uma das quais avançava mais que a outra, a menininha ficou sentada; levantara os pés, mas sentia um frio ainda maior. Não ousava voltar para casa sem vender sequer um fósforo e, portanto sem levar um único tostão. O pai naturalmente a espancaria e, além disso, em casa fazia frio, pois nada tinham como abrigo, exceto um telhado onde o vento assobiava através das frinchas maiores, tapadas com palha e trapos.
Suas mãozinhas estavam duras de frio. Ah! bem que um fósforo lhe faria bem, se ela pudesse tirar só um do embrulho, riscá-lo na parede e aquecer as mãos à sua luz! Tirou um: trec! O fósforo lançou faíscas, acendeu-se. Era uma cálida chama luminosa; parecia uma vela pequenina quando ela o abrigou na mão em concha... Que luz maravilhosa! Com aquela chama acesa a menininha imaginava que estava sentada diante de um grande fogão polido, com lustrosa base de cobre, assim como a coifa. Como o fogo ardia! Como era confortável! Mas a pequenina chama se apagou, o fogão desapareceu, e ficaram-lhe na mão apenas os restos do fósforo queimado. Riscou um segundo fósforo. Ele ardeu, e quando a sua luz caiu em cheio na parede ela se tornou transparente como um véu de gaze, e a menininha pôde enxergar a sala do outro lado. Na mesa se estendia uma toalha branca como a neve e sobre ela havia um brilhante serviço de jantar. O ganso assado fumegava maravilhosamente, recheado de maçãs e ameixas pretas. Ainda mais maravilhoso era ver o ganso saltar da travessa e sair bamboleando em sua direção, com a faca e o garfo espetados no peito! Então o fósforo se apagou, deixando à sua frente apenas a parede áspera, úmida e fria. Acendeu outro fósforo, e se viu sentada debaixo de uma linda árvore de Natal. Era maior e mais enfeitada do que a árvore que tinha visto pela porta de vidro do rico negociante. Milhares de velas ardiam nos verdes ramos, e cartões coloridos, iguais aos que se vêem nas papelarias, estavam voltados para ela. A menininha espichou a mão para os cartões, mas nisso o fósforo apagou-se. As luzes do Natal subiam mais altas. Ela as via como se fossem estrelas no céu: uma delas caiu, formando um longo rastilho de fogo. "Alguém está morrendo", pensou a menininha, pois sua vovozinha, a única pessoa que amara e que agora estava morta, lhe dissera que quando uma estrela cala, uma alma subia para Deus. Ela riscou outro fósforo na parede; ele se acendeu e, à sua luz, a avozinha da menina apareceu clara e luminosa, muito linda e terna. - Vovó! - exclamou a criança. - Oh! leva-me contigo! Sei que desaparecerás quando o fósforo se apagar! Dissipar-te-ás, como as cálidas chamas do fogo, a comida fumegante e a grande e maravilhosa árvore de Natal! E rapidamente acendeu todo o feixe de fósforos, pois queria reter diante da vista sua querida vovó. E os fósforos brilhavam com tanto fulgor que iluminavam mais que a luz do dia. Sua avó nunca lhe parecera grande e tão bela. Tornou a menininha nos braços, e ambas voaram em luminosidade e alegria acima da terra, subindo cada vez mais alto para onde não havia frio nem fome nem preocupações - subindo para Deus. Mas na esquina das duas casas, encostada na parede, ficou sentada a pobre menininha de rosadas faces e boca sorridente, que a morte enregelara na derradeira noite do ano velho. O sol do novo ano se levantou sobre um pequeno cadáver. A criança lá ficou, paralisada, um feixe inteiro de fósforos queimados. - Queria aquecer-se - diziam os passantes. Porém, ninguém imaginava como era belo o que estavam vendo, nem a glória para onde ela se fora com a avó e a felicidade que sentia no dia do AnoNovo.
CuriosidadesEsse conto nos faz refletir questões importantes como: o abandono, a miséria, a fome, a indiferença, a inveja, a exclusão.É importante que pensemos nessas questões e no que podemos fazer para ajudar a tornar a vida do nosso próximo e por conseqüência, a nossa melhor. Que as pequenas e os pequenos vendedores de fósforo tenham histórias lindas, cheias de amor, compaixão, ajuda, carinho e felicidade. Sugerimos algumas atividades para trabalhar esse lindo conto: - Fazer um mural com recortes de jornais e revistas que retratem situações semelhantes às vividas pelo personagem do conto e discuti-las em classe,- Propor a produção de um final feliz para o conto, - Trabalhar o Estatuto da Criança e do Adolescente, - Promover uma campanha de agasalhos e alimentos para alguma comunidade próxima.
A história a seguir pode ser trabalhada em sala a depender da idade da criança. O prof ou a professora como mediador deve saber lebar o diálogo para o lado da realidade ao mesmo tempo em que não assusta a criança.
google_protectAndRun("render_ads.js::google_render_ad", google_handleError, google_render_ad);
Fazia um frio terrível; caía a neve e estava quase escuro; a noite descia: a última noite do ano. Em meio ao frio e à escuridão uma pobre menininha, de pés no chão e cabeça descoberta, caminhava pelas ruas. Quando saiu de casa trazia chinelos; mas de nada adiantavam, eram chinelos tão grandes para seus pequenos pézinhos, eram os antigos chinelos de sua mãe.A menininha os perdera quando escorregara na estrada, onde duas carruagens passaram terrivelmente depressa, sacolejando. Um dos chinelos não mais foi encontrado, e um menino se apoderara do outro e fugira correndo. Depois disso a menininha caminhou de pés nus - já vermelhos e roxos de frio. Dentro de um velho avental carregava alguns fósforos, e um feixinho deles na mão. Ninguém lhe comprara nenhum naquele dia, e ela não ganhara sequer um níquel. Tremendo de frio e fome, lá ia quase de rastos a pobre menina, verdadeira imagem da miséria! Os flocos de neve lhe cobriam os longos cabelos, que lhe caíam sobre o pescoço em lindos cachos; mas agora ela não pensava nisso. Luzes brilhavam em todas as janelas, e enchia o ar um delicioso cheiro de ganso assado, pois era véspera de Ano-Novo. Sim: nisso ela pensava! Numa esquina formada por duas casas, uma das quais avançava mais que a outra, a menininha ficou sentada; levantara os pés, mas sentia um frio ainda maior. Não ousava voltar para casa sem vender sequer um fósforo e, portanto sem levar um único tostão. O pai naturalmente a espancaria e, além disso, em casa fazia frio, pois nada tinham como abrigo, exceto um telhado onde o vento assobiava através das frinchas maiores, tapadas com palha e trapos.
Suas mãozinhas estavam duras de frio. Ah! bem que um fósforo lhe faria bem, se ela pudesse tirar só um do embrulho, riscá-lo na parede e aquecer as mãos à sua luz! Tirou um: trec! O fósforo lançou faíscas, acendeu-se. Era uma cálida chama luminosa; parecia uma vela pequenina quando ela o abrigou na mão em concha... Que luz maravilhosa! Com aquela chama acesa a menininha imaginava que estava sentada diante de um grande fogão polido, com lustrosa base de cobre, assim como a coifa. Como o fogo ardia! Como era confortável! Mas a pequenina chama se apagou, o fogão desapareceu, e ficaram-lhe na mão apenas os restos do fósforo queimado. Riscou um segundo fósforo. Ele ardeu, e quando a sua luz caiu em cheio na parede ela se tornou transparente como um véu de gaze, e a menininha pôde enxergar a sala do outro lado. Na mesa se estendia uma toalha branca como a neve e sobre ela havia um brilhante serviço de jantar. O ganso assado fumegava maravilhosamente, recheado de maçãs e ameixas pretas. Ainda mais maravilhoso era ver o ganso saltar da travessa e sair bamboleando em sua direção, com a faca e o garfo espetados no peito! Então o fósforo se apagou, deixando à sua frente apenas a parede áspera, úmida e fria. Acendeu outro fósforo, e se viu sentada debaixo de uma linda árvore de Natal. Era maior e mais enfeitada do que a árvore que tinha visto pela porta de vidro do rico negociante. Milhares de velas ardiam nos verdes ramos, e cartões coloridos, iguais aos que se vêem nas papelarias, estavam voltados para ela. A menininha espichou a mão para os cartões, mas nisso o fósforo apagou-se. As luzes do Natal subiam mais altas. Ela as via como se fossem estrelas no céu: uma delas caiu, formando um longo rastilho de fogo. "Alguém está morrendo", pensou a menininha, pois sua vovozinha, a única pessoa que amara e que agora estava morta, lhe dissera que quando uma estrela cala, uma alma subia para Deus. Ela riscou outro fósforo na parede; ele se acendeu e, à sua luz, a avozinha da menina apareceu clara e luminosa, muito linda e terna. - Vovó! - exclamou a criança. - Oh! leva-me contigo! Sei que desaparecerás quando o fósforo se apagar! Dissipar-te-ás, como as cálidas chamas do fogo, a comida fumegante e a grande e maravilhosa árvore de Natal! E rapidamente acendeu todo o feixe de fósforos, pois queria reter diante da vista sua querida vovó. E os fósforos brilhavam com tanto fulgor que iluminavam mais que a luz do dia. Sua avó nunca lhe parecera grande e tão bela. Tornou a menininha nos braços, e ambas voaram em luminosidade e alegria acima da terra, subindo cada vez mais alto para onde não havia frio nem fome nem preocupações - subindo para Deus. Mas na esquina das duas casas, encostada na parede, ficou sentada a pobre menininha de rosadas faces e boca sorridente, que a morte enregelara na derradeira noite do ano velho. O sol do novo ano se levantou sobre um pequeno cadáver. A criança lá ficou, paralisada, um feixe inteiro de fósforos queimados. - Queria aquecer-se - diziam os passantes. Porém, ninguém imaginava como era belo o que estavam vendo, nem a glória para onde ela se fora com a avó e a felicidade que sentia no dia do AnoNovo.
CuriosidadesEsse conto nos faz refletir questões importantes como: o abandono, a miséria, a fome, a indiferença, a inveja, a exclusão.É importante que pensemos nessas questões e no que podemos fazer para ajudar a tornar a vida do nosso próximo e por conseqüência, a nossa melhor. Que as pequenas e os pequenos vendedores de fósforo tenham histórias lindas, cheias de amor, compaixão, ajuda, carinho e felicidade. Sugerimos algumas atividades para trabalhar esse lindo conto: - Fazer um mural com recortes de jornais e revistas que retratem situações semelhantes às vividas pelo personagem do conto e discuti-las em classe,- Propor a produção de um final feliz para o conto, - Trabalhar o Estatuto da Criança e do Adolescente, - Promover uma campanha de agasalhos e alimentos para alguma comunidade próxima.
terça-feira, 21 de julho de 2009
Dia dos Pais
NO dia dos pais, mesmo para aquelas crianças que não têm o importante é comemorar o dia da pessoa que cuida de você: padrasto, vô, tio ou outro. Importante é saber que a criança tem alguém que cuida dela e ela é especial.
sexta-feira, 17 de julho de 2009
quinta-feira, 16 de julho de 2009
DIA DA AVÓ
26 DE JULHO "DIA DA VOVÓ"
Essa é uma data que merece ser lembrada nas escolas já que, muitas delas, são como segundas mães para as crianças. Convide as vovós dos alunos para uma tarde divertida junto aos netos.
ELAS AJUDAM AS CRIANÇAS EM SUAS ATIVIDADES DE CASA, LEVAM E BUSCAM NA ESCOLA, CUIDAM DO LANCHE COM TODO CARINHO E AMAM INCONDICIONALMENTE!!!
COMEMORANDO O DIA DA AVÓ
Vovó em nova versão: Dona Benta busca novos desafios 26 de julho – Dia da Vovó
Já se foi o tempo em que a imagem das avós estava somente ligada aos almoços de domingo, à velha cadeira de balanço, óculos na ponta do nariz, roupas de lã antiga, jeitinho manso de falar e histórias de quando os tempos eram diferentes. Hoje, mais do que nunca, as avós assumem um papel muito importante na educação de seus netos e também na sociedade.
No dia 26 de julho comemoramos o Dia da Vovó – figura que aos poucos, foi se adaptando e assumindo novo papel de importância dentro do seio familiar. Agora, a tarefa que antes era somente brincar, levar as crianças à escola, preparar coisas gostosas e contar casos divertidos, divide espaço com uma carreira, estudo e novas obrigações. Embora a figura das vovós esteja mudando, uma coisa não pode, nem deve ser alterada – a postura de “mãe mais madura”, que com sua experiência, consegue levar com facilidade e naturalidade a relação com as crianças, pois ela já está consciente de todos os acertos e erros cometidos com os filhos.
Existem muitos casos de vovós que trabalham fora, são executivas, e outras que deram um novo rumo à vida e voltaram a estudar em busca de novos conhecimentos. Elas não se intimidam e mostram que a principal ferramenta para alcançar seus sonhos e objetivos na vida é a força de vontade. É o caso de Olga Lucia de Paiva Faria, 48 anos, de Mogi das Cruzes - SP. Depois de muitos anos afastada da escola, decidiu trabalhar a mente e aperfeiçoar seu desempenho pessoal e profissional no curso de Português do Kumon. Os filhos já estavam matriculados e, após perceber transformações positivas no comportamento deles, não marcou bobeira e matriculou também as duas netas de três anos cada, no curso de Matemática, para aguçar o raciocínio das meninas. Em breve, a netinha mais nova, ainda com dois anos, será a próxima matriculada.
A meta da vovó coruja é ver as netas se destacando na sociedade. “Desejo que elas se tornem cultas e com sabedoria para entender e interpretar as etapas da vida. Quanto a mim, finalmente quero aprender a ler e a escrever corretamente, recuperando o tempo perdido e assim me tornar uma pessoa mais feliz e uma avó realizada”, conclui Olga. Esta é mais uma prova de que nunca é tarde demais para correr atrás dos nossos sonhos. Muitas mulheres desta geração tiveram que abandonar os estudos para priorizar outras coisas, mas o retorno é muito positivo, pois ao mesmo tempo em que adquirem conhecimento, passam também a fazer parte e entender um pouquinho mais sobre o mundo dos jovens de hoje.
Um outro exemplo é o caso da educadora, Maria Carolina Lavieri, Diretora do Colégio Itatiaia em São Paulo e avó do pequeno André, de quatro meses. Desde os tempos da faculdade ela já tinha a idéia de construir um espaço onde crianças seriam educadas e cuidadas por profissionais responsáveis e amorosos, enquanto as mães trabalhassem, contribuindo para um mundo melhor. Ela sempre acreditou que, não é porque as mães trabalham fora que os filhos devem ficar com as avós. “Casei, tive filhos, fui trabalhar e as crianças ficavam com a minha mãe. Parecia a solução perfeita, mas não era. Minha mãe não reclamava, mas ela já havia criado seus filhos e agora teria que assumir os meus. Hoje curto muito o meu neto, mas continuo minhas atividades normais. Minha dedicação a meu neto é de qualidade, não de quantidade”, afirma Carolina. Com as vovós em atividade, todos nós temos a ganhar, as crianças principalmente – pois a casa das diversões, onde “quase” tudo é permitido será também um local para desenvolver o conhecimento. Parabéns a todas as vovós!
Enviado por: www.kumon.com.br / www.colegioitatiaia.com.br
Essa é uma data que merece ser lembrada nas escolas já que, muitas delas, são como segundas mães para as crianças. Convide as vovós dos alunos para uma tarde divertida junto aos netos.
ELAS AJUDAM AS CRIANÇAS EM SUAS ATIVIDADES DE CASA, LEVAM E BUSCAM NA ESCOLA, CUIDAM DO LANCHE COM TODO CARINHO E AMAM INCONDICIONALMENTE!!!
COMEMORANDO O DIA DA AVÓ
Vovó em nova versão: Dona Benta busca novos desafios 26 de julho – Dia da Vovó
Já se foi o tempo em que a imagem das avós estava somente ligada aos almoços de domingo, à velha cadeira de balanço, óculos na ponta do nariz, roupas de lã antiga, jeitinho manso de falar e histórias de quando os tempos eram diferentes. Hoje, mais do que nunca, as avós assumem um papel muito importante na educação de seus netos e também na sociedade.
No dia 26 de julho comemoramos o Dia da Vovó – figura que aos poucos, foi se adaptando e assumindo novo papel de importância dentro do seio familiar. Agora, a tarefa que antes era somente brincar, levar as crianças à escola, preparar coisas gostosas e contar casos divertidos, divide espaço com uma carreira, estudo e novas obrigações. Embora a figura das vovós esteja mudando, uma coisa não pode, nem deve ser alterada – a postura de “mãe mais madura”, que com sua experiência, consegue levar com facilidade e naturalidade a relação com as crianças, pois ela já está consciente de todos os acertos e erros cometidos com os filhos.
Existem muitos casos de vovós que trabalham fora, são executivas, e outras que deram um novo rumo à vida e voltaram a estudar em busca de novos conhecimentos. Elas não se intimidam e mostram que a principal ferramenta para alcançar seus sonhos e objetivos na vida é a força de vontade. É o caso de Olga Lucia de Paiva Faria, 48 anos, de Mogi das Cruzes - SP. Depois de muitos anos afastada da escola, decidiu trabalhar a mente e aperfeiçoar seu desempenho pessoal e profissional no curso de Português do Kumon. Os filhos já estavam matriculados e, após perceber transformações positivas no comportamento deles, não marcou bobeira e matriculou também as duas netas de três anos cada, no curso de Matemática, para aguçar o raciocínio das meninas. Em breve, a netinha mais nova, ainda com dois anos, será a próxima matriculada.
A meta da vovó coruja é ver as netas se destacando na sociedade. “Desejo que elas se tornem cultas e com sabedoria para entender e interpretar as etapas da vida. Quanto a mim, finalmente quero aprender a ler e a escrever corretamente, recuperando o tempo perdido e assim me tornar uma pessoa mais feliz e uma avó realizada”, conclui Olga. Esta é mais uma prova de que nunca é tarde demais para correr atrás dos nossos sonhos. Muitas mulheres desta geração tiveram que abandonar os estudos para priorizar outras coisas, mas o retorno é muito positivo, pois ao mesmo tempo em que adquirem conhecimento, passam também a fazer parte e entender um pouquinho mais sobre o mundo dos jovens de hoje.
Um outro exemplo é o caso da educadora, Maria Carolina Lavieri, Diretora do Colégio Itatiaia em São Paulo e avó do pequeno André, de quatro meses. Desde os tempos da faculdade ela já tinha a idéia de construir um espaço onde crianças seriam educadas e cuidadas por profissionais responsáveis e amorosos, enquanto as mães trabalhassem, contribuindo para um mundo melhor. Ela sempre acreditou que, não é porque as mães trabalham fora que os filhos devem ficar com as avós. “Casei, tive filhos, fui trabalhar e as crianças ficavam com a minha mãe. Parecia a solução perfeita, mas não era. Minha mãe não reclamava, mas ela já havia criado seus filhos e agora teria que assumir os meus. Hoje curto muito o meu neto, mas continuo minhas atividades normais. Minha dedicação a meu neto é de qualidade, não de quantidade”, afirma Carolina. Com as vovós em atividade, todos nós temos a ganhar, as crianças principalmente – pois a casa das diversões, onde “quase” tudo é permitido será também um local para desenvolver o conhecimento. Parabéns a todas as vovós!
Enviado por: www.kumon.com.br / www.colegioitatiaia.com.br
segunda-feira, 13 de julho de 2009
ARRAIÁ INFANTIL MUITO BOOOOOOOOOOM
Momento de descontração e união, pais e responsáveis participando desse momento especial.
Depois de muito forró meus amores merecem um descanso e uma comidinha típica rsrsrs
Conto João e o pé de feijão
adaptação do The Fair Book, por Dinah M. Mulock Craik
"No tempo do Rei Alfredo, muito longe de Londres, vivia uma pobre viúva. Ela tinha um único filho, que era muito rebelde e extravagante. Aos poucos, ele gastou todo o dinheiro que ela possuia. Um dia, pela primeira vez na vida, censurou-o:- Filho malvado!!! Não tenho mais dinheiro nem sequer para comprar um pedaço de pão. Só o que me resta é a minha pobre e velha vaca. João tanto amolou a mãe para vender a vaca, que ela acabou consentindo. Quando ele ia levando o animal, encontrou um açougueiro que lhe propôs trocar a vaca por uns grãos mágicos de feijão que ele levava no chapéu. João, julgando ser isso uma grande oferta, aceitou a proposta e voltou para casa. Quando sua mãe viu os feijões por que ele havia trocado a vaca, perdeu a paciência. Apanhou os grãos de feijão, atirou-os para fora da janela, e pôs-se a chorar. João tentou consolá-la, mas não o conseguiu. Como não tinham nada para comer, foram deitar-se com fome.No dia seguinte, João acordou cedo e viu que alguma coisa estava fazendo sombra na janela de seu quarto. Levantou-se, desceu as escadas e foi ao jardim. Aí verificou que os grãos que sua mãe havia atirado pela janela, tinham germinado e o pé de feijão crescera surpreendentemente. As hastes eram grossas e tinham-se entrelaçado como uma trança. Estavam tão altas, que davam a impressão de alcançarem as nuvens. João, que gostava de aventuras, resolveu trepar na árvore que se formara, até atingir o alto. Depois de levar algumas horas subindo, chegou a um país estranho. Ali encontrou uma bonita moça, elegantemente vestida, e com um sorriso encantador lhe perguntou como havia chegado até lá e ele lhe contou que subira pelo pé de feijão.- Você se lembra de seu pai? Perguntou-lhe a moça.- Não, senhora. Mamãe sempre chora quando falo nele e não me diz nada, respondeu o menino.- Sou a fada protetora de seu pai, disse-lhe a moça. As fadas estão sujeitas a leis, como os homens, e quando cometem um erro, perdem o seu poder por alguns anos. Eu estava incapaz de ajudar seu pai quando ele mais precisou de mim e por isso ele morreu.A fada parecia tão triste que João se sentiu comovido e pediu-lhe que continuasse a falar.- Seu pai era um homem muito bondoso, continuou a fada. Tinha uma boa esposa, empregados fiéis e muito dinheiro. Teve, porém, uma infelicidade: um amigo falso, um gigante que ele havia ajudado muito e que, em retribuição, o matou e roubou tudo o que ele tinha. Também fez sua mãe prometer que nunca lhe contaria nada, sob pena de matá-los também. Eu não pude ajudá-la. Meu poder só reapareceu no dia em que você foi vender sua vaca. Fui eu que fiz você trocar a vaca pelos feijões. Fui eu que fiz o pé de feijão crescer tão depressa e lhe inspirou o desejo de subir por ele. O malvado gigante vive aqui e você deve livrar o mundo deste monstro, que não faz outra coisa senão maldade... Pode apossar-se legalmente de sua casa e de suas riquezas, porque tudo pertencia a seu pai e é seu, mas não deixe sua mãe saber que você está a par desta história.João perguntou-lhe o que devia fazer:- Vá seguindo por esta estrada até encontrar uma casa grande, parecida com um castelo. É aí que o gigante vive. Então, aja de acordo com seu próprio modo de pensar. Seja bem sucedido... boa sorte!A fada desapareceu e João caminhou até o sol se pôr. Com grande alegria, avistou a casa do gigante. Uma mulher de aparência simples estava à porta. Ele pediu-lhe um pedaço de pão e um lugar para dormir. Ela ficou muito surpresa e disse que não era comum aparecer ali um ser humano. Era sabido que seu marido, um gigante poderoso, não gostava de pessoas rodando perto de sua casa e ficava muito bravo... João ficou muito amedrontado, mas teve esperança de que o gigante não fosse tão ruim assim. Insistiu para que a mulher o deixasse passar a noite lá, escondendo-o do gigante. Finalmente, ela concordou. Entraram e ela o levou a um quarto, onde lhe deu de comer e beber. De repente, ouviram uma batida forte na porta, que fez a casa estremecer.- É o gigante, disse a moça. Se ele o vir aqui, o matará e a mim também. Que farei?- Esconda-me no forno, pediu João. O forno estava apagado e João entrou nele bem depressa. De lá ouvia o gigante gritar com a mulher e repreendê-la. Depois, sentou-se à mesa. João espiou por uma fenda no fogão e ficou horrorizado ao ver a quantidade de comida que ele ingeria. Tinha-se a impressão de que não ia acabar mais de comer e beber. Quando terminou, virou-se para trás e gritou para a sua mulher, com uma voz de trovão:- Traga a minha galinha!Ela obedeceu e colocou sobre a mesa uma bonita galinha.- Ponha um ovo! ordenou ele.Imediatamente, a galinha pôs um ovo de ouro.- Ponha outro! continuou ele.Cada vez que assim ordenava, ela punha um ovo maior do que o outro. Durante muito tempo, assim se divertiu com a galinha. Depois mandou a mulher para a cama e sentou-se perto da lareira, onde adormeceu, roncando alto como um canhão. Assim que ele pegou no sono, João saiu do forno, agarrou a galinha e fugiu com ela. Correu pela estrada até encontrar o pé de feijão, pelo qual desceu rapidamente. Sua mãe ficou cheia de alegria ao vê-lo. Ela pensara que lhe tivesse acontecido alguma coisa.- Nada disso, Mamãe! E lhe contou toda a aventura, sem todavia falar no nome do pai. Mostrou-lhe a galinha, à qual ordenou várias vezes: "-Ponha um ovo!" e ela pôs quantos ovos ele desejou. Vendidos esses ovos, João e sua mãe ficaram com tanto dinheiro, que viveram felizes por muitos meses. Um dia, ele resolveu fazer nova visista ao gigante, a fim de trazer mais riquezas. Arranjou uma roupa que o disfarçava e pintou o rosto com uma tinta escura. Levantou-se muito cedo, antes que a mãe acordasse e subiu pelo pé de feijão. Caminhou o dia todo e chegou à casa do gigante ao escurecer. Encontrou a mesma mulher à porta e pediu-lhe que lhe desse de comer e um lugar para dormir. Ela lhe contou que o marido era um gigante poderoso e cruel, e que um dia, ela dera abrigo a um menino pobre e faminto que, ingrato, roubara um dos tesouros do gigante. O marido culpara-a por isso e, desde então, começara a maltratá-la. João teve muita pena dela, mas insistiu para que o recebesse. Afinal, ela acabou consentindo. Levou-o à cozinha e, quando ele acabou de comer, escondeu-o num armário velho. O gigante chegou à hora de costume. Pisava tão forte que a casa estremecia sob seus passos. Sentou-se junto à lareira e gritou:- Mulher, sinto cheiro de carne fresca. A esposa respondeu-lhe que os corvos tinham deixado um pedaço de carne crua no telhado. Enquanto ela preparava a ceia, ele esteve de mau humor, frequentemente culpando a esposa pela perda da galinha. Afinal, quando terminou a refeição, gritou:- Dê-me alguma coisa para distrair-me. Traga minhas sacas de dinheiro. A esposa trouxe-as, com dificuldade, porque estavam muito pesadas. Eram duas, cheias de moedas de ouro. Ela despejou-as na mesa e o gigante começou a contá-las com alegria.- Agora você pode ir para a cama, sua velha tonta, disse ele, e a mulher se retirou.De seu esconderijo, João via-o contando as moedas. Ele sabia que elas tinham pertencido a seu pai e desejou possuí-las. O gigante, sem saber que estava sendo observado, colocou as moedas novamente nas duas sacas. Amarrou-as bem e colocou-as ao lado da sua cadeira. Seu cachorro estava ali de guarda. Daí a pouco, o gigante adormeceu e começou a roncar tão alto que parecia o barulho do mar em dia de tempestade.Então, João saiu do esconderijo, mas, exatamente quando ia segurando as sacas de dinheiro, o cachorro pôs-se a latir furiosamente. João parou, esperando que seu inimigo acordasse e, então... estaria tudo perdido!!! Mas felizmente, isso não aconteceu: o gigante continuou a dormir profundamente. Neste instante, João viu um pedaço de carne e atirou-o ao cão, que parou de latir na hora. O menino aproveitou a ocasião para carregar as sacolas de moedas, colocando-as uma em cada ombro. Eram tão pesadas, que ele levou dois dias para descer pelo pé de feijão. Quando chegou a casa, deu à mãe todo o dinheiro, com o qual ela reformou a vivenda e mobiliou-a de novo. Eles estavam felizes como não eram havia muito tempo.Durante três anos, João procurou não visitar mais o gigante. Um dia, porém, começou a preparar-se para nova viagem. Arranjou um disfarce diferente e melhor do que o usado da última vez. Era verão e em uma manhã bem cedo, sem dizer nada à mãe, subiu pelo pé de feijão, chegando à casa do gigante ao anoitecer. Como de costume, encontrou a mulher em pé, na porta. João estava tão bem disfarçado que ela não o reconheceu. Mas, quando se disse muito pobre e faminhto, encontrou grande dificuldade em ser admitido. Depois de muito insistir, conseguiu que ela o escondesse num caldeirão grande de cobre. Quando o gigante chegou, disse furioso:- Sinto cheiro de carne fresca!!! Apesar de todas as desculpas que a esposa lhe dava, pôs-se a revistar tudo. João estava horrorizado, desejando mil vezes ver-se em casa, são e salvo. Quando o gigante chegou ao caldeirão e pôs a mão na tampa, João considerou-se morto. Mal ele começara a levantar a tampa, mudou de idéia, deixando-a cair. Foi sentar-se perto da lareira, para devorar a grande ceia. Quando acabou, deu ordens à mulher para trazer-lhe a harpa. João espiou pela tampa do caldeirão e viu a harpa mais original que podia imaginar. o gigante colocou-a sobre a mesa e disse: - Toque!!! Imediatamente ela começou a tocar uma linda música e João desejou apoderar-se dela, mais do que qualquer outro tesouro do seu inimigo. O gigante não era apreciador de música. A harpa embalou-o, fazendo-o dormir mais cedo do que de costume. Assim que João verificou que estava tudo bem, saiu do caldeirão, pegou a harpa e saiu correndo. Entretanto, a harpa era encantada e, assim que se viu em mãos estranhas, pôs-se a gritar alto: - Patrão!!! Patrão!!!O gigante acordou, levantou-se e viu João correndo.- Oh!!! Você, vilão!!! Foi você quem roubou minha galinha, meu dinheiro e agora vai levando minha harpa!!! Espere aí que eu vou pegá-lo e fazer picadinho de você!!! - ameaçou ele em seu vozeirão de trovão.- Muito bem, experimente!!! desafiou João. Ele sabia que o gigante havia comido tanto que mal podia ficar de pé, imagine correr atrás dele. Por outro lado, ele era jovem, tinha pernas ágeis e a consciência tranquila, o que muito ajuda o homem a caminhar com facilidade. Assim, num instante, chegou ao pé de feijão e foi descendo o mais depressa que pode. A harpa ia tocando uma suave canção.Chegando em casa, encontrou sua mãe chorando, muito preocupada. Ele a consolou e pediu-lhe que fosse buscar, depressa, uma machadinha. O gigante já vinha descendo e não havia tempo a perder. As más ações do monstro tinham, porém, chegado ao fim. João cortou o pé de feijão bem na raiz. O gigante caiu de cabeça no jardim e morreu imediatamente. Nesse momento, apareceu a fada que explicou tudo à mãe de João e eles puderam assim continuar a cuidar da vida e da fazenda, nunca mais faltando dinheiro para comer, e João sentiu-se também muito feliz pois pode finalmente vingar a morte de seu pai.
domingo, 12 de julho de 2009
textos sobre educação infantil
Os textos a seguir são ótimos ajudantes para o professor de educação infantil.
Aprender a ler e escrever é um grande desafio. Para nós, parece tão fácil não é? Muitas vezes os envolvidos no processo de alfabetizar, e ainda a família, precisam parar e refletir um pouco sobre tudo o que está envolvido no processo de alfabetização.
As dificuldades das crianças no início do processo de aprendizagem da linguagem escrita podem ser bastante grandes, ainda que apresente um perfil normal de desenvolvimento. A escrita não reflete uma exata correspondência com a fala. Ela representa por meio de letras, os fonemas, mas nem sempre a um fonema corresponde uma letra, como por exemplo a palavra chave, assim, muitas vezes a palavra escrita tem mais letras do que os sons que pronunciamos (grafemas). Raramente usamos os fonemas isoladamente, sendo, que de início, a unidade mais facilmente apreendida pela criança é a sílaba, um dos motivos pelos quais, aliás, a criança antes de chegar a fase alfabética se utiliza da representação silábica.
Sistema atual de alfabetização - OPINIÃO
A Favor: Questão de método.
Iara Glória Prado, secretária de Ensino Fundamental do Ministério da Educação
"Por muito tempo, acreditou-se que, para os alunos aprenderem a ler e escrever, era necessário o treino da coordenação motora, discriminação visual e auditiva, da noção de lateralidade, além da memorização de letras e sílabas. Sabemos que os métodos propõem uma seqüência de passos pré-determinados pelo adulto, e muitas vezes os alunos não compreendem o sentido do que fazem.
O ensino pautado nessa crença não tem dado conta de 40% a 50% das crianças no período de alfabetização. Se o trabalho com métodos dá resultados, por que temos tantos adultos analfabetos? E, em contrapartida, como se justifica que crianças que nunca foram à escola se alfabetizem, sem terem passado por um ensino pautado numa seqüência de passos?
A alfabetização é um processo de construção de hipóteses sobre o funcionamento do sistema alfabético de escrita. Para aprender a ler e escrever, o aluno precisa participar de situações que colocam a necessidade de refletir, transformando informações em conhecimento próprio e enfrentando desafios.
E é utilizando textos reais, tais como listas, poemas, bilhetes, receitas, contos, piadas etc, que os alunos podem aprender muito sobre a escrita.
Assim, os professores descobrem que ler é muito mais do que decodificar, e por isso tratam seus alunos como leitores plenos antes de estarem alfabetizados.
O Ministério da Educação, por meio do Programa de Formação de Professores Alfabetizadores, pretende difundir para os professores esses saberes, para que possam entender, cada vez mais, como os alunos aprendem e como - de fato - eles podem ensiná-los, na perspectiva de formá-los como verdadeiros cidadãos da cultura letrada.
Contra: Tendência mundial.
Silo Meireles, editor de livros para alfabetização
No Brasil, ao falar sobre alfabetização, referem-se à teoria da psicogênese da linguagem escrita como "cientificamente comprovada". Pretendem estar à frente de preocupações com eficácia e de querelas sobre métodos. Sabendo "como se aprende", não se detêm no "como se ensina". Descartam o uso de métodos.
Propõem que o aluno trabalhe com textos e "construa o seu próprio conhecimento lingüístico, seja sujeito cognoscente e ativo do seu aprendizado e adquira o uso social da leitura e da escrita". Redefinem de forma excêntrica o que seja ler e escrever e institucionalizam entre nós a triste figura do analfabeto escolarizado.
A imprensa tem mostrado alunos da rede pública nos grandes centros urbanos, analfabetos, recebendo diplomas. O programa Alfabetização Solidária, que se norteia pelas mesmas teorias psicogenéticas e se dirige a jovens e adultos de todo o País, tem 25,1% de eficiência. Um fracasso colossal!
O que se faz em outros países? Educadores, pedagogos e pesquisadores da Inglaterra, dos Estados Unidos, da Alemanha, da Itália, do Canadá, de Cuba, de Israel e da Espanha estão preocupados em ensinar - da forma mais eficaz - a ler e a escrever. Apontam todos na mesma direção: o ensino do som das letras. Mantêm índices de analfabetismo aceitáveis e criam sucessivas gerações de leitores de sucesso.
É oportuno meditar sobre isso. Educadores, pedagogos e pesquisadores ingleses, americanos, alemães, italianos canadenses, cubanos, israelenses e espanhóis, alguns reforçados por seus governos, encaram a alfabetização de forma radicalmente diferente de tudo que fazemos aqui. Estão todos preocupados em ensinar a ler e a escrever com eficácia e recomendam o uso de abordagens que contem o pleno ensino do som das letras.
Fonte: (Jornal O Dia - 26/11/2000
Aprender a ler e escrever é um grande desafio. Para nós, parece tão fácil não é? Muitas vezes os envolvidos no processo de alfabetizar, e ainda a família, precisam parar e refletir um pouco sobre tudo o que está envolvido no processo de alfabetização.
As dificuldades das crianças no início do processo de aprendizagem da linguagem escrita podem ser bastante grandes, ainda que apresente um perfil normal de desenvolvimento. A escrita não reflete uma exata correspondência com a fala. Ela representa por meio de letras, os fonemas, mas nem sempre a um fonema corresponde uma letra, como por exemplo a palavra chave, assim, muitas vezes a palavra escrita tem mais letras do que os sons que pronunciamos (grafemas). Raramente usamos os fonemas isoladamente, sendo, que de início, a unidade mais facilmente apreendida pela criança é a sílaba, um dos motivos pelos quais, aliás, a criança antes de chegar a fase alfabética se utiliza da representação silábica.
Sistema atual de alfabetização - OPINIÃO
A Favor: Questão de método.
Iara Glória Prado, secretária de Ensino Fundamental do Ministério da Educação
"Por muito tempo, acreditou-se que, para os alunos aprenderem a ler e escrever, era necessário o treino da coordenação motora, discriminação visual e auditiva, da noção de lateralidade, além da memorização de letras e sílabas. Sabemos que os métodos propõem uma seqüência de passos pré-determinados pelo adulto, e muitas vezes os alunos não compreendem o sentido do que fazem.
O ensino pautado nessa crença não tem dado conta de 40% a 50% das crianças no período de alfabetização. Se o trabalho com métodos dá resultados, por que temos tantos adultos analfabetos? E, em contrapartida, como se justifica que crianças que nunca foram à escola se alfabetizem, sem terem passado por um ensino pautado numa seqüência de passos?
A alfabetização é um processo de construção de hipóteses sobre o funcionamento do sistema alfabético de escrita. Para aprender a ler e escrever, o aluno precisa participar de situações que colocam a necessidade de refletir, transformando informações em conhecimento próprio e enfrentando desafios.
E é utilizando textos reais, tais como listas, poemas, bilhetes, receitas, contos, piadas etc, que os alunos podem aprender muito sobre a escrita.
Assim, os professores descobrem que ler é muito mais do que decodificar, e por isso tratam seus alunos como leitores plenos antes de estarem alfabetizados.
O Ministério da Educação, por meio do Programa de Formação de Professores Alfabetizadores, pretende difundir para os professores esses saberes, para que possam entender, cada vez mais, como os alunos aprendem e como - de fato - eles podem ensiná-los, na perspectiva de formá-los como verdadeiros cidadãos da cultura letrada.
Contra: Tendência mundial.
Silo Meireles, editor de livros para alfabetização
No Brasil, ao falar sobre alfabetização, referem-se à teoria da psicogênese da linguagem escrita como "cientificamente comprovada". Pretendem estar à frente de preocupações com eficácia e de querelas sobre métodos. Sabendo "como se aprende", não se detêm no "como se ensina". Descartam o uso de métodos.
Propõem que o aluno trabalhe com textos e "construa o seu próprio conhecimento lingüístico, seja sujeito cognoscente e ativo do seu aprendizado e adquira o uso social da leitura e da escrita". Redefinem de forma excêntrica o que seja ler e escrever e institucionalizam entre nós a triste figura do analfabeto escolarizado.
A imprensa tem mostrado alunos da rede pública nos grandes centros urbanos, analfabetos, recebendo diplomas. O programa Alfabetização Solidária, que se norteia pelas mesmas teorias psicogenéticas e se dirige a jovens e adultos de todo o País, tem 25,1% de eficiência. Um fracasso colossal!
O que se faz em outros países? Educadores, pedagogos e pesquisadores da Inglaterra, dos Estados Unidos, da Alemanha, da Itália, do Canadá, de Cuba, de Israel e da Espanha estão preocupados em ensinar - da forma mais eficaz - a ler e a escrever. Apontam todos na mesma direção: o ensino do som das letras. Mantêm índices de analfabetismo aceitáveis e criam sucessivas gerações de leitores de sucesso.
É oportuno meditar sobre isso. Educadores, pedagogos e pesquisadores ingleses, americanos, alemães, italianos canadenses, cubanos, israelenses e espanhóis, alguns reforçados por seus governos, encaram a alfabetização de forma radicalmente diferente de tudo que fazemos aqui. Estão todos preocupados em ensinar a ler e a escrever com eficácia e recomendam o uso de abordagens que contem o pleno ensino do som das letras.
Fonte: (Jornal O Dia - 26/11/2000
quinta-feira, 2 de julho de 2009
PROJETO ARTE E RECICLAGEM
Arte e reciclagem
Desenvolvimento do projeto:
Através do lúdico e da arte, construir brinquedos com materiais que iriam para o lixo. Trazendo a proposta da reciclagem.
Idéias para o Projeto “Arte e Reciclagem”
Algumas propostas de brinquedos a serem confeccionados em sala de aula:
Casinhas de bonecas:
Material: Caixa de fósforo, com 3 caixas empilhadas pode construir uma cômoda, com 2 coladas de maneira perpendicular vira um sofá, cama, etc. Vale a imaginação infantil e orientação dos professores.
Telefone:
Material: caixa de todinho, caixa de fósforo.
Forrando as caixas e colando no formato de um telefone sem fio, as crianças escreverão os números que representarão o teclado numérico. Depois é só brincar de ligar...
Carrinho de lata:
Material: lata de leite, Nescau ou Neston.
Furamos as duas faces da lata, passa um varal que será colado com fogo (as crianças serão orientadas a não mexer com fogo). Pronto: segurando o varal as crianças podem puxar o carrinho e fazer o maior passeio!!
Vai e vem:
Material: garrafas petty de 2 litros
Cortando as garrafas ao meio e unindo as partes superiores forma-se a base do vai e vem. Depois é só colocar o valar ou cordão para brincar.
Bonecas:
Material: papel crepom, garrafinhas de refrigerante, emborrachado.
Com o papel fazem-se os cabelos e o vestido da boneca, depois de vesti-la é só cortar bolinas de emborrachado que representarão os olhos da boneca.
Boliche:
Material: garrafas petty, papel à vontade.
Com papel velho amassado varemos a bola, as garrafas com um pouco de águas serão colocadas e a brincadeira começa quando as crianças tentarem derrubar as garrafas com a bola.
Cestinha:
Material: garrafas de pitchula, tesoura e cola colorida.
Cortando ao meio a garrafinha obtém-se a base da cesta, com a parte que sobra corta um pedaço suficiente para a alça. Para dar um colorido legal as crianças podem fazer desenhos com cola colorida.
ESTE PROJETO FOI DESENVOLVIDO NO SEGUNDO BIMESTRE DE 2008. MANDAMOS BILHETES NO DIÁRIO PARA QUE OS PAIS COLABORASSEM MANDANDO P/ A ESCOLA VASOS DE DANONE, ROLOS DE PAPEL HIGIÊNICO... E CONSEGUIMOS CONSCIENTIZAR AS CRIANÇAS QUANTO AO LIXO QUE PODE VIRAR BRINQUEDO.... FOI UM SUCESSO ELES NÃO VIAM A HORA DA HORA DA RECICLAGEM CHEGAR....
NA FOTO AO LADO CAVALINHOS FEITOS COM CABO DE VASSOURA USADA E GARRAFAS PETTY. NOOOOOOOOOOSSA ESSE BRINQUEDO FEZ MUITO SUCESSO!!!! A CULMINÂNCIA DO PROJETO FOI A EXPOSIÇÃO PARA A COMUNIDADE DO QUE FOI FEITO ... SHOW DE BOLA...
Ao lado exposição de cofrinhos feitos com latinhas de refrigerante....
Vooooooooooooa imaginação!!!!
Desenvolvimento do projeto:
Através do lúdico e da arte, construir brinquedos com materiais que iriam para o lixo. Trazendo a proposta da reciclagem.
Idéias para o Projeto “Arte e Reciclagem”
Algumas propostas de brinquedos a serem confeccionados em sala de aula:
Casinhas de bonecas:
Material: Caixa de fósforo, com 3 caixas empilhadas pode construir uma cômoda, com 2 coladas de maneira perpendicular vira um sofá, cama, etc. Vale a imaginação infantil e orientação dos professores.
Telefone:
Material: caixa de todinho, caixa de fósforo.
Forrando as caixas e colando no formato de um telefone sem fio, as crianças escreverão os números que representarão o teclado numérico. Depois é só brincar de ligar...
Carrinho de lata:
Material: lata de leite, Nescau ou Neston.
Furamos as duas faces da lata, passa um varal que será colado com fogo (as crianças serão orientadas a não mexer com fogo). Pronto: segurando o varal as crianças podem puxar o carrinho e fazer o maior passeio!!
Vai e vem:
Material: garrafas petty de 2 litros
Cortando as garrafas ao meio e unindo as partes superiores forma-se a base do vai e vem. Depois é só colocar o valar ou cordão para brincar.
Bonecas:
Material: papel crepom, garrafinhas de refrigerante, emborrachado.
Com o papel fazem-se os cabelos e o vestido da boneca, depois de vesti-la é só cortar bolinas de emborrachado que representarão os olhos da boneca.
Boliche:
Material: garrafas petty, papel à vontade.
Com papel velho amassado varemos a bola, as garrafas com um pouco de águas serão colocadas e a brincadeira começa quando as crianças tentarem derrubar as garrafas com a bola.
Cestinha:
Material: garrafas de pitchula, tesoura e cola colorida.
Cortando ao meio a garrafinha obtém-se a base da cesta, com a parte que sobra corta um pedaço suficiente para a alça. Para dar um colorido legal as crianças podem fazer desenhos com cola colorida.
ESTE PROJETO FOI DESENVOLVIDO NO SEGUNDO BIMESTRE DE 2008. MANDAMOS BILHETES NO DIÁRIO PARA QUE OS PAIS COLABORASSEM MANDANDO P/ A ESCOLA VASOS DE DANONE, ROLOS DE PAPEL HIGIÊNICO... E CONSEGUIMOS CONSCIENTIZAR AS CRIANÇAS QUANTO AO LIXO QUE PODE VIRAR BRINQUEDO.... FOI UM SUCESSO ELES NÃO VIAM A HORA DA HORA DA RECICLAGEM CHEGAR....
NA FOTO AO LADO CAVALINHOS FEITOS COM CABO DE VASSOURA USADA E GARRAFAS PETTY. NOOOOOOOOOOSSA ESSE BRINQUEDO FEZ MUITO SUCESSO!!!! A CULMINÂNCIA DO PROJETO FOI A EXPOSIÇÃO PARA A COMUNIDADE DO QUE FOI FEITO ... SHOW DE BOLA...
Ao lado exposição de cofrinhos feitos com latinhas de refrigerante....
Vooooooooooooa imaginação!!!!
Assinar:
Postagens (Atom)